
Festa e Baleia
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Gesprochen von:
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Yuri Ribeiro
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Von:
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Graciliano Ramos
Über diesen Titel
Em Festa, Fabiano, Sinhá Vitória e os filhos, retirantes nordestinos, vão à festa de Natal na cidade com suas melhores roupas, porém são muito pobres. Baleia, a cadela da família, junta-se ao grupo. A caminhada é longa. Fabiano cansa-se da situação e tira os sapatos, o paletó e a gravata. A igreja e as luzes os encantam. O pai espreme-se no meio da multidão, sentindo-se cercado de inimigos. Lembra-se do "soldado amarelo" que o oprimiu em outra ocasião. Fabiano afasta-se da família e vai beber pinga. Imagina, com raiva, por onde andava o soldado. No meio da multidão, provoca um inimigo imaginário. Cansado do próprio teatro, Fabiano deita-se no chão e dorme. Sinhá Vitória tem que olhar os meninos, mas não pode deixar o marido naquele estado. Baleia some na confusão de pessoas, mas, para alívio dos pequenos, ressurge e acaba a tensão. Distante de tudo, Fabiano sonha com os soldados amarelos. Já Baleia foi publicado originalmente em jornal, e, pelo grande sucesso, Graciliano resolveu escrever o livro Vidas secas baseado no conto, nono capítulo do livro. Festa é o primeiro. O conto traz a história de uma cadela que estava prestes a morrer. Fabiano e Sinhá Vitória, seus donos, resolvem a matar para reduzir seu sofrimento. Quando Fabiano começa a preparar a arma, seus filhos ficam inquietos. Sinhá Vitória, para acalmar os meninos, leva-os ao quarto e tampa-lhes o ouvido. Fabiano dá um tiro na parte traseira de Baleia, que sai chorando e arrastando-se para longe. Ela tenta chegar em um local em que se sente confortável, porém não consegue. Para no caminho e pensa várias vezes em morder Fabiano, mas chega à conclusão de que não conseguiria, pois ele era seu dono, e apesar de tudo, ela o amava. Em meio a toda essa confusão, Baleia deita-se e sonha com um mundo de suculentos preás.
©2024 Graciliano Ramos (P)2024 Pop Stories